Fado Tropical

Há uma coisa que não percebo nos Brasileiros: porque é que insistem em vir para Portugal quando o país deles está a crescer, vai ter os jogos olímpicos e até o mundial. Claramente é o lugar para estar. O facto de continuarem a estar entre nós mostra porque foram tão facilmente colonizados por um povo que prefere enjoar no mar a trabalhar em terra.
Há no entanto uma razão óbvia para tantos "zucas" quererem trabalhar na taberna. Eles perceberam que este local, mais que uma escola, é uma rampa de lançamento.
Ora reparem:

André Cordeiro - Actualmente sous chef executivo da Maison Denmark nos Champs Elisées.
Joana Xardoné - Mestre pasteleira em Barcelona.
Francisco Magalhães - Sous chef no Zestro, Barcelona
João Pupo - Chef do Bull, Porto

e finalmente Francisco Bordalo, uma das mais proeminentes figuras do relacionamento público dominando a noite da linha do estoril, com as suas presenças no Jezzbel.

Por estarmos cheios de índios (nome carinhoso que chamo à população do Brasil, pois se não fossemos nós, ainda andavam a atirar bocadinhos de papel com as suas zarabatanas, a sapos coloridos, como os putos da primária) decidimos fazer uma fusão entre a gastronomia do Brasil e de Portugal.

O resultado é um Fado Tropical. Felizmente, trouxeram alguma alegria ao Fado.


- Sopa tépida de Mandioca com sonho recheado de sapateira

- Pastel de Queijo de Ovelha com tâmara, damasco e cebola roxa

- Pescada nº 56, com carolino de coentros e Bulhão Pato

- Cupim a baixa temperatura, com Rosti de batata e presunto de Montalegre

- Rim de Chocolate, Ganache de Gianduja, creme de café e gelado de banana caramelizada

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